Lucratividade em alugueis de temporada: superando o desafio dos dias órfãos e estadias mínimas

A lucratividade dos alugueis de temporada é uma dor de cabeça frequente para muitos gestores de propriedades. Dois elementos-chave com os quais devem saber fazer malabarismos são os dias órfãos e as estadias mínimas. Se gerenciados corretamente, podem garantir uma grande lucratividade nos alugueis de temporada. Continue lendo para descobrir como alcançá-lo.

Antes de prosseguir, é importante entender o que são estes elementos. Os dias órfãos são aqueles que ficam livres entre duas reservas consecutivas. Reservar estes dias pode ser complicado devido às circunstâncias dos viajantes, como planejar uma viagem de 2 ou 3 dias em vez de apenas 1. Por outro lado, as estadias mínimas são requisitos amplamente aceitos na indústria da hospitalidade, determinando o número mínimo de noites que devem ser reservadas para se hospedar em uma propriedade específica.

Estas duas variáveis são as que precisamos manter constantemente em movimento, porque, se falhamos, o show termina. Vejamos como funcionam em movimento:

Suponhamos que, numa semana X, é feita uma reserva de 2 noites para sábado e domingo, e depois 2 reservas de 1 dia cada uma, durante a semana.

A um preço de 100 euros por noite, essa semana terá faturado 400 euros. No entanto, devem ser deduzidos 30 euros por reserva para cobrir os custos de limpeza e manutenção. Com um total de 3 reservas, isso representa um custo de 90 euros, resultando numa receita líquida de 310 euros.

Agora, imaginemos uma alternativa a este primeiro cenário:

São feitas 2 reservas, uma de 4 noites por 400 euros, da qual, deduzindo 30 euros de despesas, restam 370 euros, enquanto a outra é de 3 noites por 300 euros, deduzindo as despesas correspondentes, são 270 euros. No total, obtem-se 640 euros líquidos.

Note que, embora no primeiro caso houve 3 reservas e no segundo apenas 2, o segundo cenário é mais lucrativo, certo? Apesar de ter menos reservas no total, mais receita é gerada devido às estadias mínimas e ao gerenciamento dos dias órfãos.

Como isso pode ser alcançado?

A chave está em analisar a demanda e sua elasticidade para identificar os picos e quedas na demanda.

Em períodos de alta demanda, é aconselhável aumentar as restrições de estadia mínima. Isso implica que é mais econômico reservar por mais dias, enquanto estadias mais curtas serão mais caras. Em situações de baixa elasticidade da demanda, você pode aumentar o preço sem afetar a demanda. Assim, você pode estabelecer uma estadia mínima de 3 dias e reduzir progressivamente o preço a partir daí.

Por outro lado, em períodos de baixa demanda, a elasticidade é alta, o que significa que as mudanças no preço afetam a demanda. Nestes casos, não é aconselhável impor restrições nas estadias mínimas, pois isso pode comprometer a demanda por ser inflexível para os hóspedes.

Assim, ao gerir eficazmente as estadias mínimas, evitam-se os dias órfãos. Além disso, ao analisar constantemente a demanda, minimizam-se os custos associados aos dias órfãos, ajustando as tarifas e as restrições de estadias mínimas para garantir reservas nesses dias antes de outros alojamentos. Isso permite maximizar a receita aplicando tarifas mais altas durante períodos de alta demanda.

*Turbotip: Não se limite apenas a essas duas variáveis; há muitas outras que você deve considerar se quiser otimizar seus rendimentos.

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